quinta-feira, 2 de setembro de 2010

1º dia – 02/09/2010 - Portugal (Lisboa)

Foram onze horas de vôo de São Paulo para Suíça pela Swissair. O serviço de bordo é ótimo e a comida servida muito boa. Aproveitei o tempo conversando com uma moça que é suíça, mas está morando no Brasil, em São Paulo, por causa da faculdade. Também fiquei assistindo filmes (Cartas para Julieta, Shrek) e seriados mas, mesmo assim, onze horas são onze horas. Muito tempo. Cheguei no aeroporto de Zurich e tive pouco tempo entre um vôo e outro, mas o aeroporto impressiona. Tudo tão diferente do Brasil, calmo, tranquilo, sem aquele burburinho de pessoas falando. E não é por ter pouca gente, mas pela cultura das pessoas que estão ali, acho eu. Foi facílimo achar o gate para o vôo à Lisboa. Mas foi o tempo certo de ir ao banheiro e passar pela imigração, ser revistada (isso mesmo, revistada de cima a baixopor ter apitado o sensor de metais). Quando vi a agente de segurança colocando a luva de borracha quase enfartei. Cheguei no gate uns cinco minutos antes do embarque. Para quem é marinheira de primeira viagem em vôos internacionais, esses horários apertados assustam um pouco. Mas a volta será bem mais tranquila, pois terei tempo até de comprar uns chocolatinhos.
Na chegada ao aeroporto encontrei a Fernanda e pegamos um táxi para o hostel. Quando chegamos na recepção do hostel descobrimos que era o endereço errado. Não sei o que aconteceu, mas o endereço na planilha estava de acordo com um outro hostel que tínhamos visto. Acho que na hora de fazer a reserva, fizemos em um hostel diferente. Não sei exatamente o que houve. Só sei que tivemos que pegar um outro táxi para o hostel certo.
A tardezinha saímos para passear pela cidade, conheçamos o tão famoso Bairro Alto, que concentra restaurantes e barzinhos, é o point de Lisboa. Acabamos escolhendo um lugar por lá mesmo para jantar. Comemos bacalhau e bebemos vinho e na volta tivemos um espetáculo a parte com o taxista ouvindo uma música altíssima e que não saía da mesma coisa "Paixããão, não vais fugir de mim". Dirigia feito um louco, só resolvia virar depois que a rua tinha passado. Dei muita risada e segurei como nunca no "puta que pariu".
Fizemos uma saga para achar uma farmácia, todas estavam fechadas e o motorista com suas informações desencontradas foi outro show a parte.
Conclusão: acho que agora tô começando a entender porque o Brasil é uma bagunça e as pessoas dirigem tão mal.

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