terça-feira, 14 de setembro de 2010

Europa - 13º dia – Itália (Veneza)

Veneza não me decepcionou em nada. Só colaborou.

Além do hotel ser ótimo, como já disse, o café da manhã também foi excelente.

Tiramos o dia para passear e conhecemos a Ponte dos Suspiros e a praça San Marco.

O dia estava bonito e fiquei pensando o quanto é bom não seguirmos apenas a opinião alheia.

O único problema de Veneza é a quantidade enorme de turistas. Mas eu também era uma, então o negócio é aguentar.

Algumas pessoas dizem que Veneza fede, que é horrível. Eu, sinceramente, não tenho reclamações. Achei uma cidade agradável e bonita. Um dia gostaria de voltar com alguém muito especial (namorado, marido, claro!!).

Quando almoçamos já era super tarde e acabamos encontrando uma bimboca, uma portinha num espaço passando a rua do hotel onde estávamos. Tinha uma placa na porta anunciando o almoço acompanhado de vinho da casa e água por 11 Euros. Adoramos o almoço (Vaneska, Dani e eu) e saí de lá tontaça por causa do vinho.

Depois de uma soneca pós almoço, saímos para mais uma voltinha e paramos na praça para assistir alguns músicos tocando nos restaurantes.

Acho que não falei sobre umas imagens que trouxe do Brasil.

Bom, vamos à história. Quando minha mãe morreu ela tinha algumas imagens de santos que ela gostava de ter e uma delas, inclusive, sempre viajava com a família para proteção. As imagens ficaram lá pela casa do meu pai e acabei ficando com elas, porque não se pode jogar no lixo, claro! Elas mudaram comigo inúmeras vezes e estavam morando comigo há muito tempo. Um dia me disseram que quando a gente faz uma viagem assim, que tem uma grande importância, essa viagem acaba sendo como um divisor de águas. Disseram-me que seria bom levar algo comigo que representasse o passado e que eu pudesse deixar por lá. Não sabia o que levar, mas por algum motivo acabei lembrando dos santinhos da minha mãe que ainda estavam comigo. Então resolvi que levaria todos comigo para deixar em alguma igreja, mas só deixaria em algum lugar que sentisse que era especial.

Nos primeiros dias, fiquei andando com os santinhos na mochila, porque achava que a qualquer momento poderia achar uma igreja e precisava estar com os santinhos comigo. Acabei virando motivo de piada e cansando de carregar peso. Resolvi deixá-los no hotel.

Em Veneza tem várias capelinhas bem simples, mas que são uma graça e uma delas era bem perto do hotel.

Então, um dia, saí antes das meninas e fui até uma destas capelas, que estava em reforma, e deixei nesta igrejinha perto do hotel o Cristo Redentor e uma outra santinha, talvez N. Sra de Fátima.

Fiquei bem emocionada, mas senti que foi a escolha certa.

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