domingo, 15 de novembro de 2009

Todos os meios possíveis


No segundo dia no Rio resolvi que não queria ficar me prendendo a ninguém, a nenhuma pessoa, horário, nada e planejei conhecer o Pão de Açúcar e Santa Tereza. Eu sei que parece meio antissocial da minha parte, mas algumas vezes (pra não dizer sempre), esse negócio de ficar esperando e de ter muita gente tagarelando ao meu redor me incomoda. Quando estava no ponto de ônibus vi que alguns rapazes hospedados no mesmo hostel também estavam aguardando ônibus. Então, tomei coragem, puxei conversa e descobri que estávamos indo para o mesmo lugar. Fomos juntos, conversando e foi muito bom ter a companhia deles. Os três (Adolfo, Rafael e Rafael) são de São Paulo e pra mim era como se já nos conhecêssemos, pois a empatia que tive por eles foi imediata. Como o tempo fechou eles desistiram de conhecer o Cristo e continuamos juntos na visita à Santa Tereza. Graças a São Pedro o dia foi perfeito! Almoçamos uma feijoada maravilhosa, com música ao vivo lá mesmo em Santa Tereza, num restaurante chamado Marcô e depois andamos de bondinho e voltamos ao hostel de metrô e ônibus. Nem a chuva conseguiu atrapalhar. Pelo contrário, acho que se tivesse sol, nossa visita à Santa Tereza não seria tão charmosa e nossa feijoada não seria tão gostosa.

À noite até tentamos sair, mas acabou não dando certo e também estava cansada, precisava descansar para acordar cedo no dia seguinte e conhecer o Cristo. A Susana sugeriu fazer como os ingleses, entrar em um bar (no caso deles entrar em um pub), tomar um chop e partir para outro para conhecer. Mas só conseguimos passar por dois lugares. O Devassa e depois uma imitação do Outback, que não lembro o nome. Depois disso, estava precisando apagar mesmo e voltamos ao hostel. Dia encerrado depois de utilizarmos todos os meios de transporte possível: bonde, ônibus, metrô, bondinho e pés, claro!

Nenhum comentário:

Postar um comentário